Sinceramente não sei se é uma herança portuguesa, mas nossos doces estão (ou são) muito doces. Não sou exatamente um apreciador de pratos doces, mas uma boa sobremesa pode finalizar com maestria um bom jantar, porém dá para citar nos dedos de uma mão bons pospastos.
Chocolates em barra, achocolatados, doces de padaria, confeitos... tudo elevado a um grau de doçura que chega a ser enjoativo. Estragando o gosto dos ingredientes, engordando nosso povo, criando um nação de diabéticos.
É fácil de entender o motivo: o açúcar e gordura são os itens mais baratos no preparo para a indústria e, em nossas casas, tudo fica mais fácil se feito com leite condensado. Não há sequer uma receita de sobremesa que não use leite condensado ou algumas boas xícaras de açúcar...
Mas é este o gosto do brasileiro? Será que nosso paladar se acostumou a estes estupins de insulina? Sinceramente eu acho que sim, mas vou lutar pela consciência popular, lembrá-los que são os ingredientes os atores principais e que o açúcar é um mero coadjuvante.
sábado, 27 de setembro de 2008
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Sim, Ponta Grossa tem restaurante Japonês
Fui após a reforma e reinauguração para prestigiar o restaurante e seus pratos. Fiquei maravilhado. Uma cozinha tradicional, receitas de família, para ter uma ideia, a pasta de missô é feita pela avó do Komay.
Não sei como era antes da reforma, mas agora o ambiente está bem mais clean e moderno, mas ainda acho que falta alguns temas japoneses e que o maître deveria ser o Komay, sempre simpático e sorridente.
Sendo ele um grande apreciador da uva portenha torrontès, resolvi levar um branco de verdade: Amayna Sauvignon Blanc 2006. Vinho ótimo, delicioso, bastante cítrico e de boa acidez. Pena que o vinho não conseguiu acompanhar a rusticidade dos pratos.
Por ser tradicional o sushi tem um arroz bem temperado com vinagre de arroz e açúcar. Os legumes tem gosto de legumes (o brócolis...hum...). O tempurá foi o melhor que já comi até hoje. Um restaurante sem frescuras e sem a adaptação exagerada ao paladar ocidental, ou seja, ótimo.
Próxima vez vou levar um Chardonnay ao estilo do novo mundo, com bastante madeira que deve segurar-se melhor perante a responsabilidade de enfrentar os pratos do Sukiyaki.
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