É difíci conhecer e saber a verdade, mas é tido que champagne foi mais ou menos descoberto por acaso. Durante o processo de fermentação, que tranfoma a uva em vinho, um dos sub-produtos gerados é o gás carbônico - sim, aquelas bolhinhas do refrigente e da cerveja - resultante da conversão dos aúcares em álcool. Assim os vinhos produzidos na região de Reims, na França, por vezes acabavam sendo vendidos e/ou engarrafados antes da finalização do processo de fermentação, resultando em garrafas estouradas ou vinhos com bolhas. O que para alguns parecia defeito, para um monge beneditino não era, ele estudou uma forma de aprimorar o método de produzir o vinho rico em gás carbônico, e assim, Don Pérignon ditou as leis do "Méthode champenoise". O método champenoise, ou método tradicional, consiste em efetuar o processo completo de fermentação do vinho e, após envasado adicionar fermento e açúcar para forçar uma segunda fermentação e assim criar as desejáveis bolhas ou o perlage.
O champagne é conhecido como os reis dos vinhos, aberto em comemorações, eventos festivos, ceias natalinas e para a celebração do novo ano. Champagne é sinônimo de comemoração, de conquista. Porém uma coisa é preciso esclarecer, todo champagne é espumante, mas nem todo espumante é champagne. Aliás champagne é muito mais do que espumante.
A denominção "champagne" só pode ser utilizada pelos vinhos espumantes produzidos nos 32.000 hectares da região de Reims e Epernay, próximos a Paris. O champagne é o resultado primoroso de um processo de fabricação e um processo produtivo. O processo de fabricação tem várias etapas, que vão da forma de extrair o sumo cristalino, mesmo de uvas tintas; da forma de produzir as bolhas, da forma de retirar os depósitos ou "borras" resultantes da segunda fermentação, que exigem que toda garrafa seja girada em 1/4 de volta diariamente; do processo de "descanso" em adegas subterâneas, que podem chegar até 2 anos para as champagnes não safradas e até 5 anos para champagnes safradas. Porém o processo produtivo da uva merece destaque também, pois a região de champagne possui terreno e micro-clima únicos.
Assim, um processo complexo, somado ao apelo luxuoso e caráter exclusivo deste produto e inflacionado pela procura muito maior que a oferta, por óbvio, resultaria em um vinho caro.
Porém vale cada centavo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário